Penso qual será o significado desta ideia.
Voz sem nome!
Uma angústia, uma procura de si, diz o autor.
Sinto como constante uma angústia. Procuro-me freneticamente a mim própria.
Mas falo. Escrevo. Canto. Danço. Olho. Toco. Sem uma consciência presente. Sou eu.
Apresento-me assim, tal como estou. Tal como fico. E actuo. E ao agir sou cada vez mais eu. De qualquer forma. Vou-me construindo. Vou aparecendo. Grito uma voz sem nome. Não me admito mas assumo-me.
Fico bem. Estou bem, no fundo. Cada vez mais diferente.
PS.Um dia, quando quiseres voltar a estar presente vais aperceber-te que perdeste esta transformação. Que mudei. E aí tenho medo que não saibas como recuperar. E que eu não queira aceitar.
Um beijo e um queijo.
Duarte, já voltavas, não? Quero chá!
Sem comentários:
Enviar um comentário