sexta-feira, 28 de novembro de 2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sonhar e Voar

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer...

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre a mãos de uma criança.


Fico muito contente por saber que conseguiste... Segues um sonho. Uma vontade.
Como no "Memorial do Convento", apanha as vontades e VOA.
Parabéns Duarte.
Beijinho.

Voz sem nome

António Lobo Antunes diz que existem vozes sem nome dentro de nós... A voz do autista.
Penso qual será o significado desta ideia.
Voz sem nome!
Uma angústia, uma procura de si, diz o autor.
Sinto como constante uma angústia. Procuro-me freneticamente a mim própria.
Mas falo. Escrevo. Canto. Danço. Olho. Toco. Sem uma consciência presente. Sou eu.
Apresento-me assim, tal como estou. Tal como fico. E actuo. E ao agir sou cada vez mais eu. De qualquer forma. Vou-me construindo. Vou aparecendo. Grito uma voz sem nome. Não me admito mas assumo-me.
Fico bem. Estou bem, no fundo. Cada vez mais diferente.

PS.Um dia, quando quiseres voltar a estar presente vais aperceber-te que perdeste esta transformação. Que mudei. E aí tenho medo que não saibas como recuperar. E que eu não queira aceitar.

Um beijo e um queijo.

Duarte, já voltavas, não? Quero chá!

Fascínio / Declínio


Vi. Ouvi. Sobre a escrita. Mas principalmente compreendi a maior problemática da vida:
"Para quê?"


Escrever entenda-se como que um percorrer de um caminho em busca do silêncio! Da perfeição. Momento único. Escrevo e torno-me diferente. Escrevo e altero o meu eu. Nunca tinha pensado nesta perspectiva. Mas sempre que me sinto confusa, escrevo para me esclarecer.
Escrevo para me melhorar. Escrevo para me tornar um novo eu a cada momento que o faço. E sinto cada vez mais essa necessidade. Escrevo para ti, mas essencialmente para mim.


"Jogar com as cartas viradas para cima, não tenho nada a esconder".
Nunca estive verdadeiramente doente, mas situações da minha vida têm-me levado a adoptar também esta presença.

"Agora estou em paz com ele, como em vida nunca estive!"
Não sei se esta ideia me assusta ou me ilumina... Mas espero que não aconteça tão tardio. De qualquer maneira dá-me esperança... De que num futuro, seja ele qual for, onde quer que aconteça, venha a existir perpetuado um sentimento de paz. Pai.

Tenho tentado conviver com isto que está cá dentro. Mas não resulta. Não sei o que sinto. Não sei de que forma me influencia. Nem ao escrever consigo compreender. Longe de tudo. Transcendental a mais ainda.
O silêncio talvez seja a única solução. A complicação da escrita de Lobo Antunes, essa busca incessante da perfeição literária, a procura desse silêncio aconchegante... São agora o objectivo a que me dedico.


"Os livros deveriam ter o nome do autor. O autor é que escreve o livro."
Escrevo aqui para que leias... Para que te sintas tocado. Para que escrevas este texto comigo. Para que o interpretes, o compreendas, para que me transmitas o teu texto. Para que me perdoes e deixes ser perdoado.
Para que desculpes o mundo por ser tantas vezes tão rude. Para que me mostres que o meu mundo pode ser menos assim se estiveres comigo.


Estou cansada. Vivo cansada.
"E então zanga-se com Deus."
Faz as pazes! Aceita-me como sou.




sábado, 8 de novembro de 2008

A minha manhã de sábado


Tenho obras no andar de baixo. Alguém sabe o que isso significa? Pois eu sei, que à cerca de 1 ano fizeram obras no andar de cima. Significa durante umas belas semanas não poder acordar mais tarde que as 8h da manhã. MAS... excepto ao FIM DE SEMANA.
Como seria de esperar, e com muita alegria minha, hoje pensei ser-me possível dormir tranquilamente até mais ou menos às 10h (seria a hora razoável para acordar e seguir o meu dia, sem preguicite alguma). Pois eram 8h30 da manhã e já estava eu a acordar com uma dor de cabeça infernal de gritar e berrar por menos. Muito menos... Foi isso que fui lá abaixo dizer... Gritar!
"Indecentes, vocês são indecentes". Foi o que ouviram. É o que digo e repito. Retenho a imagem da cara do empreiteiro, bastante engraçado até, com uma ar de aflito, sem saber o que me havia de dizer.... Eu falava, falava, gritava e no fim deixei-o com esta: "Se o senhor é assim tão indecente ao ponto de não respeitar os outros numa manhã de sábado, então continue!". Melhorou. Já não se houve quase nada. Mas eu já acordei e isso ninguém me devolve. A minha manhã de sábado...

Por outro lado, e falando já de teoria e não tanto de acção, esta noite, enquanto não havia barulho, pensei... E pensei... E pensei...
Não é isto que eu quero para mim! Teria que haver muito mais... Teria que se querer muito mais... E eu não estou para estar a sofrer mais tarde por uma coisa que não existe e que já me magoa no início. A minha vida não existe para ser tornada em sofrimento.
Foi muito giro. Diverti-me imenso. Ainda me divirto ao lembrar-me. Mas eu quero mais... E o meu "mais" significa que tenho muito mais para dar... Muito mais amizade, carinho e respeito para receber e retribuir!
Tu não tens tempo, muito menos vontade para isso.
Agora... Para outras coisas?!? Mil programas?!? Semper Semper...

O fim de semana, espero, vai ser passado no convés do São Nicolau e em redor dele. Que saudades que eu tenho. Muito estudo para a frequência de quinta feira, muito trabalho a preparar a curta a ser filmada na sexta...
Aqui e assim me fico. Acordada!
Beijos.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Futuro, Saudade e Beijos


Hoje soube o meu futuro próximo na sua forma mais concreta. Um fim de semana a estudar, uma semana a trabalhar e o meu primeiro ano sem golegã. O que vai ser de mim... Mas a curta tem que ser feita. E bem, por sinal, que vai de vento em popa.
Depois compenso.
As saudades são tão estranhas. Quanto mais tempo passa, menos as sinto. Não quer dizer que não as sinta. Mas a presença contínua das pessoas que pertenciam ao meu dia a dia, após alguma ausência, deixa de fazer sentido. Gosto, esporadicamente.
Isto da saudade fez-me lembrar o tema "beijos". Passa-se exactamente o mesmo. Com as pessoas e com os seus beijos. A partir do momento em que nos afastamos relativamente deles, a saudade vai diminuindo. Embora quando haja oportunidade de os recuperar, todos nós sabemos como aproveitar. Eu ainda estou na fase em que sinto aquela saudade. Gostava de já estar na fase de os recuperar.
E é assim aqui ficamos. Com os...
...Besos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Futuro próximo...


Vou bater mal durante uns tempos... Mas preciso.
Nunca previ um futuro próximo tão rígido... E embora em caso de opção não o escolhesse, aceito com a maior vontade.
I cannot turn my back!
Sem dramas, com muito trabalho da faculdade pela frente, vou continuar com o meu sorriso. É o melhor em mim... É aquilo que gosto de receber, é aquilo que quero oferecer...
Quero ser feliz... Percebi que não preciso correr em busca dessa felicidade... Ela vem ter comigo. Eu só tenho que a aproveitar e não a deitar fora. E se não for este um final feliz, há-de ser pelo menos um meio para o atingir...
Acima de tudo Gosto de MIM!
Para ti, Inês, para ti Maria e para mim Sofia... Acordar cada dia com o pensamento mais positivo que encontrarmos. Tudo vai correr bem.
Aproveito para reclamar para as três o próximo fim de semana com o maior gosto, a ser passado ali para os lados das docas de Cascais... Good feelings about that!
Besos para todos.
Um especial.


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Kelly family...

Estava por aqui a pensar e a remoer o meu pensamento...
A minha baralhação habitual tornou-se agora numa confusão boa de saborear!
De repente comecei a, diga-se, "cantarolar" uma música dos Kelly Family. Uma música que foi muito importante para mim, por ter acompanhado o princípio da minha adolescência. Uma música que existia permanentemente no meu, diga-se, "cantarolar" quando me apareceste pela primeira vez.
Voltaste a aparecer e eu estou a gostar disso. Sabe-me bem pensar em ti e isso basta-me. Acho que a música nunca fez tanto sentido como agora... Não consigo evitar pensar no inesperado que se passou. Como é de acreditar, adorei. Não me iludo. Não quero nem espero nada. Chega-me lembrar-me e sonhar com outros momentos. Fica aqui a mensagem.
Just kiss me goodbye!

If I would tell you
How much you mean to me
I think you wouldn't understand it
so I wait, I wait
Until this day comes
When you will understand me

But I can't help myself
I can't stop myself
I am going crazy
And I can't stop myself
Can I control myself
I am going crazy

And I love you
I want you
I wanna talk to you
I wanna be with you
And I love you
I want you
I wanna talk to you
I wanna be with you

I cannot change it
I'm sure not making it
One big hell of a fuss
I cannot turn my back
I've got to face the fact
Life without you is hazy

Kiss me thrill me don't say goodbye
Hold me love me don't say goodbye
Oh oh oh don't say goodbye

But I can't help myself
and I can't stop myself
I am going crazy
I cannot turn my back 
I've got to face the fact
Life without you is hazy

Oh oh oh 
Oh oh oh 
Kiss me goodbye

Segunda volta...

Amei – incondicionalmente – duas vezes na vida.

Uma a ti,

Outra o que achei que eras.

Nada recebi, mas também nada esperei,

Amei.

Simplesmente: amei.

E depois de amar,

Quando conseguiste finalmente matar esse amor,

Chorei.

 

Simplesmente: chorei, pelo tanto que te amei.

Não chorei pelo vazio,

Não chorei por nunca te ter tido,

Nem pela dor que me davas,

Nem por me teres obrigado a não te amar.

Não.

Chorei por ti.

 

Por não saberes deixar que te amem.

Um dia escreverei um poema,

Porque tive três ou mais amores na vida.

Um dia escreverei um poema,

Porque amei,

Simplesmente porque amei – incondicionalmente.

 

E tu,

Tu escreverás um poema,

Pela dor que hás-de sentir,

Porque eu te amei e tu ignoraste.

Eu amarei de novo, talvez mais do que te amei.

E tu nunca terás ninguém que te ame tanto,

Não que não valhas o amor... Vales... Valias...

Valias tudo,

Mas porque ignoraste o facto de eu te amar,

Mais do que há minha própria vida.

 

Inês Teixeira Botelho

Só e sempre para ti Joaquim

A fragilidade humana é imensa.

Somos dependentes dos outros.

Vivemos para amar e para receber o amor que nos dão.

Amigos, família, o artigo definido que acompanha o nosso nome.

Vivemos em grupo e sentimos aos pares.

Dói quando nos esquecem.

 

Quando crescemos juntos,

Mas sabemos que não vamos envelhecer em conjunto.

Dói ter chorado num ombro que já não é nosso.

Dói ter posto a mão no fogo e já sermos só cinzas.

Dói ter uma certeza de uma década que se dissipa.

Não ter palavras e ficar apenas um silêncio incómodo.

 

Não saber o que dizer, nem o que responder.

Ter vontade de esquecer e ultrapassar,

Mas não nos deixarem consegui-lo.

Dói saber que prescindem de nós como de um objecto,

Saber pelos outros que uma das nossas certezas,

Mais não era que uma ilusão,

Uma utopia.

 

E que todas as lágrimas,

Todos os sorrisos,

Todos os momentos,

Todas as saudades,

Todas as palavras,

Todas as cartas cheias de cores,

Todas as vezes que virámos a cabeça para olhar para trás,

Para confirmar que a amizade estava mesmo ali,

À distância de um gesto,

Foi apenas um erro.

 

E que esse erro,

Se camufla de arrependimento,

De um arrependimento tão oco,

Que nem as memórias mais fortes o podem sustentar.

Aí dói mais.

Saber que o arrependimento é uma palavra,

Acompanhada de pensamentos antónimos.

Que um sim é um não.

E que um não é um sim.

 

Dói olhar e não reconhecermos

A segurança,

O olhar,

As sardas,

A voz,

de antes.

Saber que o que foi, já não é.

Nunca mais.

E que até as nossas memórias não são fidedignas.


Inês Teixeira Botelho


Boa de ouvir... "Hold still"

In this little town
cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts

I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you're so far away

Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still

I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far away

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there



Desta vez...

you came to this world
to see what i've done
and it's fine
so come and let's start
i'll give you all my heart
this time

don't walk away
cause baby i will love you more
i have this feeling
you're who i've been looking for
so close your eyes and read the signs
it's time to soar

you came to this world
to change what i've done
it's alright
but now you must dare
you can't pretend you're there
if you're mine

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Rita Redshoes 15 Dezembro Casino Lisboa

TÁ ESCOLHIDO!


Once I found a boy and he wanted to be free
He doesn't know, but he's stucked on near
Days passed and he's stayed lookin, for what he has done
Yeah baby, it's time to

Don't leave my side
Don't even try
'Cause baby I
Can take it
Don't choose to hide
Or show your pride
'Cause baby I
Can break it
If you lost your heart
There's a missing part
To love and care
So don't, don't, don't, don't say that I'm yours

I'm your ghost wherever you go, I'm with you
You're the most, oh
You can't give up
I'm with you
So calm, so prude
You'll fight my due

Don't leave my side
Don't even try
'Cause baby I
Can take it
Don't choose to hide
Or show your pride
'Cause baby I
Can break it
Don't say you're strong
Or get me wrong
'Cause baby, I
Can make it
Don't change your mind
You're gonna find your way back home 

domingo, 2 de novembro de 2008

BlogBlogs.Com.Br

Bué da Louco

Ontem foi, finalmente, o tão proclamado jantar da nossa amiga Maria Vassalo (aproveito para dar aqui os parabéns bloguianos à Maria e ao Zé que fizeram com que o meu fim de semana fosse uma paródia).
Uma bela festança. A de ontem. A de antes de ontem. A de antes de antes de ontem.
Uma bela surpresa. A de ontem.
Nem sei o que dizer. Vou reflectir sobre o assunto e volto mais tarde para contar.
De qualquer maneira...
Foi Bué da Louco!

Um beijo e um queijo!

If you heard it you could go over and whittle out a wishing box...

You could write his name on something and put it inside...