Sintra é, sem o seu ser de verdade ou tanto como eu gostaria, a minha terra natal, o meu porto de abrigo! Toda a minha vida construída no Banzão, toda eu sou uma parte daquele sítio místico. Quando lá volto sinto o ar puro característico da zona a encher os meus pulmões e é nesses momentos em que me sinto uma pessoa feliz e completa. Desde pequenina que os locais de atracção turística fazem parte da minha rota, a vista dos Seteais para o Palácio da Pena, a Praia Grande,a Praia da Adraga, a Capela de Janas, a Quinta da Regaleira, as Azenhas do Mar, o Palácio da Pena e até o passeio de eléctrico que durante tanto tempo esteve parado mas que conduzia qualquer pessoa directamente de Sintra até à porta de minha casa.
O Inverno era passado entre a Escola da Sarrazola e a minha casa, dando espreitadelas quase todos os dias à praia. Aquela humidade dá com qualquer mulher em louca, estragando todos os penteados possíveis e imaginários, e muitas vezes roguei para que desparecesse, mas agora percebo que não vivo sem ela.
O Verão ( que aqui explico ser de Abril a Outubro ) era passado constantemente entre a praia, a casa do Avô, a casa dos pais, as noites na Praia das Maçãs ( e esporadicamente no palácio dos Seteais onde se realizavam as belas noites de bailado ), as tardes no banzão nos longos passeios de bicicleta pelo pinhal... E assim fui crescendo feliz!
Vivo a minha vida com o objectivo principal de para lá voltar um dia, espero, em breve!
(Para quem gosta de se fazer turista cá dentro, não esquecer as famosas queijadas e travesseiros da Piriquita)
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