segunda-feira, 22 de março de 2010

Fim de um sonho

Hei-de conversar contigo sobre isto, se acontecer falarmos. Como não quero chatear-te hoje e tenho que o dizer, escrevo-o aqui.
Poucos dias sem te ver e falar contigo bastaram-me para perceber que gosto de ti. Gosto simplesmente, sem confusões nem complicações. Aliás, até gosto de gostar assim. Não podia ser mais perfeito o meu sentimento se não fosse o caso de não ser recíproco. E aqui podíamos andar a enganar-nos durante imenso tempo, tu a mim e tu a ti próprio. Para quê passar o tempo... A realidade é que eu preciso de muito mais do que aquilo que tu és capaz de me dar. Nunca o serás. Preciso de atenção, paciência, amizade e miminhos. Precisava que tivesses vontade de me dedicar o teu tempo, e não apenas de o passar comigo.
Magoa-me mais quando, por cada atitude tua, confirmo essa tua falta de sentimento em relação a mim. E eu gosto de ti. Quero continuar a gostar.
Sofro assim devagarinho e, tal como o sentimento, este sofrimento não vai parar...
É escusada aquela conversa de que secalhar, com o tempo, o sentimento surge. Não! Não é isso que quero para nós, para mim.
Queria que me adorasses, que tivesses vontade de passar cada minuto da tua vida comigo. E não me venhas dizer que é cedo demais para sentir essas coisas. Nunca é cedo. Se o fosses sentir, já tinha acontecido.
Não te condeno por isso. Só não gostas. Tal como eu só gosto.
Quase sempre tenho razão, espero que isto não seja uma excepção, mas é o que acho melhor.

Hoje a frase final resume tudo:

"Time after time I think "Oh Lord what's the use?"

Despeço-me deste sonho.
Beijinhos,
Sofes

1 comentário:

Eric Bustamante disse...

Tiveste a coragem de falar para ele? Nem precisa responder, pois, muito provavelmente não voltarei aqui para saber o que houve (estou usando a opção “próximo blog”). Mas gostei do seu espaço. Espero que as coisas tenham se acertado.