sexta-feira, 5 de março de 2010

Para ti!

Houve momentos em que me deixei ir abaixo por sentimentos mal resolvidos. Altura em que ainda não tinha com o que me ocupar ou preocupar. Agora o sentimento crescente e mal parado leva-me a querer investir noutras áreas: Trabalho.
De qualquer maneira preciso de respirar, inspirar... E para isso preciso de deitar fora tudo o que está guardado rancorosamente cá dentro. E agora cuidado!
Irritas-me, tanto que não consigo explicar. Apareces, vicias e garantes isso em continuidade com constante indiferença. Não é o que quero para mim, isso sei, mas também não é o que eu não quero. Queria-te a ti de outra maneira, mas esse teu "ser de outra maneira" parece só existir no meu mundo paralelo. Vi-te dessa forma, de vez em quando parece voltar, depois percebo ser apenas aquilo que eu quero ver e não a realidade.
Custa-me desistir de alguma coisa que ainda nem sequer existe, mas já não consigo entregar-me, apaixonar-me, viver com a hipótese de que pode resultar ou não. Não tenho capacidade para isso, não sem conseguir não sofrer. E de sofrer estou eu cansada.
Não te consigo explicar isto cara-a-cara, tu consegues sempre dar a volta a conversa de maneira a que não chegue a este ponto. Não te agrada, pode trazer um certo compromisso e disso pareces fugir. Eu também não vou insistir. Aquilo que deve acontecer, acontece.
Claro que não vai haver um dia em que eu não vá esperar com o meu coração encantado de criança que estejas à porta de minha casa para dizer que queres diferente. Mas também sei que isso é só um sonho. Só que isso ainda posso fazer. Sonhar.

De qualquer maneira está aqui a explicação, aquilo que não te vou dizer.
Gostava que fosse diferente, aquilo que sentia parecia verdadeiro e isso já não me lembro de sentir antes.

Um beijinho,

Sofia

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