domingo, 2 de dezembro de 2007

Comunicação animalesca

"O que é que eles são? Umas bestas... Uns animais..."
Transcrição semi completa ( porque resume a situação ) de um outro post que escrevi há uns dias e cuja observação/análise prometi continuar!
Acho que não preciso dizer o nome preciso que dão aos ditos a que me refiro. Tratemo-los pelo nome devido e bem merecido... As bestas.
Numa aula de hoje de Sistémica, em que tratamos muitas vezes dos temas da cibernética e inteligência artificial, concluí que se pudéssemos criar robots programados pelas mulheres, atrvés da nossa capacidade a primeira coisa que faríamos seria banir as bestas deste mundo, subsituindo-as pelos aclamados robots. As bestas existem e de momento precisamos delas... Mas quando tomamos consciência daquilo que temos ao nosso lado, apanhamos uma enorme desilusão. O que gostamos neles? Que sejam simpáticos, bem dispostos, boa companhia, que saibam manter uma boa conversa, etc... O que é que eles nos dão? Patadas... As bestas, os animais!
Aqui entro com a minha teoria de categorização do homem ( e aqui chamo-lhes homens porque não os vou generalizar nem pôr no mesmo pé de igualdade, o que demonstra a minha outra vertente crítica em relação ao assunto "homem" ). Existem três tipos: Os panhonhas, os pastilha elástica ( óptimos para aproveitar enquanto têm sabor e depois deitar fora ), e os 2 num milhão ( são tão perfeitos e tao raros que só encontramos mesmo 2 num milhão. Atenção à definição de perfeição. Nunca é completa... Perfeito é Deus e até hoje não consegui encontrar nenhum exemplo que me tornasse possível denominar outra categoria, a que daria o nome de Divinos. ).
Onde quero chegar com tudo isto?
Visto que somos 10 milhões em Portugal, devem em média existir uns 20 "2 num milhão" cá por estas bandas. Entendendo que a população está cada vez mais envelhecida ( aproveito para criticar a liberalização do aborto e agora os problemas que se têm vindo a demonstrar em relação à segurança social... Depois venham queixar-se esquerdistas que eu conto-lhes a historinha ), ou começo a subir a minha busca para escalões etários um pouco superiores ao meu ( assim umas 3 décadas acima... Viva o meu pai que é um deles! Sorte da minha mãe que o encontrou! ), ou então parece-me que vou precisar de alargar horizontes e desviar-me para outros caminhos além fronteiras... Isto se não quero ficar para tia... É que conformar-me com as amostras de homem ( bestas portanto ) que se me têm aparecido à frente, isso é que nem pensar!
Conclusão: Os homens adoram manter uma comunicação animalesca. Acho que foi Pavlov que indicou aquela teoria dos instintos. Se habituarmos a tocar o sino em altura de alimentar o cão, ele irá sempre salivar quando ouve o sino. Tal como os homens. Mal vêm um rabo de saia começam logo a salivar... E onde pára a tal boa conversa, boa companhia e simpatia? Bem longe... Lá para as Ilhas Faroé!
O meu dilema deste mês tem sido a dúvida de qual o presente perfeito a pedir ao Pai Natal.
Meu Querido Pai Natal, encontra-me um "2 num milhão".

Beijinhos e até amanhã.

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