quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Nostalgia




Sendo a tosse um manifesto permanente, deixo de me queixar e adapto-me à situação o melhor que posso. Tal como a outras situações que o meu pai faz questão de estar constantemente a referir... A porta é a serventia da casa. Novidades? Nunca fui.... A casa já está pronta, agora só falta transportar mais umas coisas e mudar outras tantas aqui e ali, ao gosto. Tiago, quero ( exigência ) um candeeiro de lustre! Daqueles enormes, lindos de morrer, para o meu quarto.

Hoje reparei na letra de uma música com especial atenção:

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final
Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz
Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais
Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais.
(Ana Carolina)

Voltar hei-de voltar sempre, mas no fundo o resto vai ficar por cá para sempre... Entreguei-te, sem me aperceber, uma capacidade muito especial, que já não a consigo ter de volta plenamente. Espero que a respeites sempre. Eu respeito-te!
Melancólica eu hoje? Nada disso. É só impressão. Ou então nostalgia...


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